Mercados em alta
Na quarta-feira, os mercados acionários globais atingiram novos recordes históricos, enquanto o dólar americano recuou levemente. Os investidores foram incentivados por números moderados de inflação e sinais de resiliência nas principais economias, que, combinados com expectativas de corte da taxa de juros nos EUA, impulsionaram o apetite por ativos mais arriscados.
Índices globais no topo
O MSCI All Country World Index subiu pelo segundo dia consecutivo, atingindo 950,13 pontos, o maior nível já registrado. O Nikkei, do Japão, também estendeu sua alta, registrando um novo recorde pelo segundo dia seguido.
Europa acompanha a tendência
As bolsas europeias registraram ganhos generalizados na quarta-feira, com empresas de tecnologia e defesa liderando o movimento. O otimismo foi reforçado pelos novos dados de inflação dos EUA, que fortaleceram a expectativa de que o Federal Reserve poderia avançar para cortar sua taxa básica de juros.
STOXX 600 e DAX registram ganhos
No meio da manhã na Europa, o índice STOXX 600 subia 0,4%, enquanto o DAX da Alemanha ganhava 0,6%, recuperando-se da queda do dia anterior.
Inflação sem surpresas
Os dados divulgados na terça-feira mostraram que o índice de preços ao consumidor dos EUA para o ano encerrado em julho subiu ligeiramente menos do que o esperado. Isso indica que as tarifas de importação introduzidas pelo presidente Donald Trump ainda não se refletiram nos preços ao consumidor.
Apoio de Wall Street
Os dados de inflação contidos ajudaram a impulsionar os índices de ações dos EUA e reforçaram a expectativa de que o Fed poderia cortar as taxas de juros já no próximo mês. Um impulso adicional veio da decisão de Trump de estender a suspensão das tarifas mais altas sobre produtos chineses por mais 90 dias.
Wall Street mantém ganhos
O mercado de ações dos EUA começou o dia em tom otimista, com os futuros do S&P 500 subindo 0,7%, sinalizando a possível continuação da tendência de alta.
Notícias positivas do Japão
No Japão, novos dados trimestrais da pesquisa Tankan do Banco do Japão mostraram uma melhora no sentimento entre os fabricantes pelo segundo mês consecutivo. Ao mesmo tempo, um novo relatório indicou uma desaceleração da inflação no atacado em julho, confirmando a previsão do regulador de um alívio gradual nas pressões de preços causadas pelo aumento dos custos das commodities.
Nikkei atinge novos patamares
O índice Nikkei do Japão subiu pelo sexto dia consecutivo e, pela primeira vez, ultrapassou a marca de 43.000 pontos, estabelecendo um novo recorde histórico.
Criptomoedas em alta
O Ether, uma das principais criptomoedas, avançou para quase o maior valor dos últimos quatro anos, ultrapassando o nível de US$ 4.679.
Dólar sob pressão
O índice do dólar americano, que reflete o desempenho da moeda frente a uma cesta das principais moedas globais, caiu pelo segundo dia consecutivo, recuando 0,2% para 97,80. O par dólar/iene caiu 0,2% para 147,47, enquanto o euro se valorizou 0,3%, chegando a US$ 1,1706, ampliando sua alta após um ganho de 0,5% registrado no dia anterior.
Mercados e preocupações com estagflação
Os investidores acompanharam de perto os novos dados de inflação, que vieram após um relatório de emprego inesperadamente fraco divulgado em 1º de agosto. Esses números intensificaram as discussões sobre a possibilidade de estagflação, combinação de alta inflação e aumento do desemprego.
Política e finanças
O presidente dos EUA, Donald Trump, nomeou temporariamente o assessor da Casa Branca Stephen Miran para uma vaga no Conselho de Governadores do Federal Reserve. A medida gerou uma onda de especulações sobre a possível influência do presidente no rumo da política monetária.
Rendimentos dos títulos alemães caem
Na quarta-feira, o rendimento dos títulos do governo alemão de 30 anos recuou, afastando-se da máxima de 14 anos registrada no dia anterior.
Petróleo recua levemente
O preço do petróleo WTI dos EUA caiu 0,2%, atingindo US$ 62,99 por barril.
Turismo impulsiona TUI
As ações da TUI subiram 1,7% após o maior operador turístico da Europa divulgar resultados financeiros acima das previsões dos analistas. A empresa destacou que a forte demanda por férias de verão está ajudando a sustentar o impulso de crescimento.
E.ON reforça sua posição
O gigante energético E.ON registrou aumento no lucro subjacente no primeiro semestre do ano e reafirmou suas projeções para o ano inteiro. Como maior operador de rede elétrica da Europa, a empresa pediu às autoridades alemãs melhorias nos retornos futuros de investimentos em infraestrutura. As ações da E.ON tiveram um ganho modesto.
Vestas perde terreno
As ações da dinamarquesa Vestas caíram 1,8% após o relatório trimestral da empresa mostrar crescimento do lucro operacional abaixo do esperado. Ainda assim, o fabricante de turbinas eólicas manteve sua previsão para o ano inteiro.